terça-feira, 4 de outubro de 2011

Provão, provas da vida e alegria.

Inegavelmente minhas notas de literatura, química e biologia foram lastimáveis neste provão. Meu professor de história sempre diz que nós, os 'alunos', somo os maiores tolos por termos à mão enorme banquete de estudo e não se servir dele. Pois bem, me servi de lipídios, proteínas, carboidratos, genes, doenças hereditárias e autores da segunda geração moderna até as 4 da manhã de hoje, e mesmo assim, sabendo na ponta da língua e dos dedos toda a matéria (e gostanto das matérias até, eu diria), tudo correu como um grande desastre.
Isso me remete a outro assunto: provações da vida. Como nessa prova, muitas vezes sabemos o que fazer, mas quando chega na hora H, tudo cai por terra e ficamos lá, parados com cara de energumenos, enquanto a nossa preciosa possibilidade vai embora. Então o que eu decidi, depois de ver que por mero descontento e nervosismo por querer corresponder as espectativas alheias me dei mal numa prova que era pra eu ter saído triunfalmente bem, é deixar rolar. Qual é, notas não são tudo - salva de uma bomba, mas ainda assim não é tudo - por isso, sabendo que eu aprendi a matéria ao invés de decorá-la, eu vou mesmo é ficar de consciência limpa, e trabalhar mais e com muito mais leveza para que não só nas provas teóricas, como também nas práticas eu possa fazer do jeito que vai me satisfazer, e não para parecer aos olhos (ingratos) dos outros, uma versão impecável, porém falsa, de mim. Quem gosta, gosta. Quem não gosta, come bosta.

'If we admit that human life can be road by reason, the possibility of life is destroyed' - Tolstoy.

Nenhum comentário:

Postar um comentário